30/05/2023 às 10h47min - Atualizada em 30/05/2023 às 10h47min

PF deflagra a operação Não Seja um Laranja 2

Policiais federais cumprem 51 mandados de busca e apreensão em diversas Unidades da Federação para combater fraudes bancárias eletrônicas, inclusive em Natal

Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal
A Polícia Federal, em conjunto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos filiados, deu início hoje (30/5) à operação Não Seja um Laranja 2. O objetivo é desmantelar esquemas criminosos relacionados a fraudes em contas eletrônicas de várias instituições bancárias em todo o país. A ação também contou com o apoio da Interpol, através do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção (IFCACC-Interpol).

Agentes da Polícia Federal e Civis estão cumprindo 51 mandados de busca e apreensão em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, como parte das questões sobre pessoas que disponibilizaram suas contas pessoais para receber recursos provenientes de golpes e fraudes contra clientes bancários.

Mandados também estão sendo cumpridos em Natal, RN.

A operação integra o Projeto Tentáculos, que tem como um de seus principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Polícia Federal e a Febraban, em vigor desde outubro de 2017. Esse acordo se tornou referência nacional e internacional em cooperação público-privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Nos últimos anos, a Polícia Federal identificou um aumento significativo da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, nas quais “emprestam” suas contas bancárias em troca de pagamento. Esse "dinheiro fácil", proveniente de transações fraudulentas, permite a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que passaram por cidadãos. Essas pessoas são comumente conhecidas como "laranjas".

A Polícia Federal faz um alerta:

Ceder contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de causar danos consideráveis   aos cidadãos. Essa conduta delitiva tem se tornado um dos principais meios de financiamento de organizações criminosas, gerou prejuízos financeiros para milhares de brasileiros.

As penas para esse tipo de crime podem chegar a oito anos de prisão, além de multas, que podem ser agravadas se os crimes forem cometidos através de servidores localizados fora do Brasil ou se uma vítima de idoso ou adolescente.

Essa operação é mais uma ação de abrangência nacional que busca combater essa modalidade de crime, seguindo os moldes da operação realizada em agosto de 2022, quando foram cumpridos 43 mandados de busca em 13 estados e no Distrito Federal.

Fonte: Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal

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