29/11/2022 às 19h12min - Atualizada em 29/11/2022 às 19h12min

Laudo descarta insanidade mental de policial e processo terá seguimento na Justiça

De acordo com perícia, policial militar Márcio Gledson Dantas, acusado de matar Luan Carlos Melo Barreto, à época dos fatos não era acometido por doença ou perturbação da saúde mental

Estudante da Ufersa, Luan Barreto foi morto no dia 1º de julho do ano passado (Reprodução)
O juiz titular da 1ª Vara Criminal de Mossoró, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, determinou o prosseguimento da Ação Penal do caso de homicídio de Luan Carlos Melo Barreto, 23 anos, morto no dia 1º de julho do ano passado. O processo estava parado desde junho passado, quando a defesa do policial militar Márcio Gledson Dantas de Morais – acusado de matar o estudante – pediu para que fosse analisada a sanidade mental do PM.
 
A perícia realizada não constatou nenhuma evidência de transtorno mental no acusado do homicídio à época dos fatos e a Justiça decidiu pela continuidade do processo.
 
“No caso em análise, consoante as conclusões periciais emitidas no Laudo, Marcio Gledson Dantas de Morais, ora periciado, foi diagnosticado com transtorno depressivo e à época dos fatos não era acometido por doença mental, perturbação da saúde mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado”, diz a decisão do magistrado.

Luan Carlos Barreto era aluno do curso de Ciência e Tecnologia na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e foi morto com um tiro na cabeça durante abordagem policial na Avenida Lauro Monte Filho, em Mossoró. O jovem pilotava uma moto e seguia para buscar a namorada no trabalho quando foi atingido pelo disparo fatal.

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