25/08/2022 às 19h00min - Atualizada em 25/08/2022 às 19h00min

Justiça mantém condenação de mandante da morte de radialista

Decisão foi anunciada pelo desembargador Glauber Rêgo, na reunião da Câmara Criminal desta quinta-feira

Rivaldo Dantas, condenado pelo assassinato de F. Gomes (foto: Blog Sidney Silva)
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) negou recurso do advogado Rivaldo Dantas de Farias, condenado a 14 anos por ser um dos mandantes do assassinato do radialista Francisco Gomes de Medeiros (F. Gomes), em 10 de outubro de 2010, em Caicó.

A decisão de manter a pena foi anunciada pelo desembargador Glauber Rêgo, na reunião da Câmara Criminal desta quinta-feira (25). Rivaldo Dantas de Farias fora condenado à prisão em setembro de 2019, em sentença da juíza Eliana Alves Marinho.

Contudo, em 19 de março de 2020, conseguiu liberdade por habeas-corpus expedido pelo juiz convocado, Roberto Guedes, mediante medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica. Ainda cabe recurso à decisão da Câmara Criminal do TJRN.

O caso

O jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros, mais conhecido como F. Gomes, foi assassinado na noite do dia 18 de outubro de 2010, na cidade de Caicó.

Ele estava na calçada de casa, na rua Professor Viana, no bairro Paraíba, quando um homem chegou numa moto e abriu fogo. Atingido por três tiros fatais, foi levado para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos. F. Gomes tinha 46 anos, era casado com Eliane Gomes e pai de 3 filhos.

Após vários depoimentos ao delegado Ronaldo Gomes, que presidia o inquérito à época, Dão afirmou que tinha jurado de morte o comunicador desde 2007, quando foi preso por roubo qualificado depois de denúncia feita por F. Gomes.

‘Consórcio’

Em maio de 2012, a então delegada Sheila Freitas, da Divisão Especializada em Investigações e Combate ao Crime Organizado (Deicor), confirmou que F. Gomes foi assassinado a mando de pessoas que formaram um “consórcio” para financiar o crime.

Segundo ela, esse “consórcio” seria responsável por angariar R$ 10 mil e repassar a João Francisco dos Santos, o Dão, autor confesso do assassinato. De acordo com a delegada, o “consórcio” seria formado pelo advogado Rivaldo Dantas de Farias, pelo ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral e pelo comerciante Lailson Lopes, o Gordo da Rodoviária.

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