19/03/2022 às 23h15min - Atualizada em 20/03/2022 às 00h01min

Instituto do Coração voltou ao paraíso

Medicina pública brasileira escreve uma de suas melhores e mais ilustrativas histórias

Folha
https://redir.folha.com.br/redir/online/emcimadahora/rss091/*https://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2022/03/instituto-do-coracao-voltou-ao-paraiso.shtml

Passaram-se 80 anos entre 1942, quando o garoto Disnei Zanolini chegou ao cirurgião Euryclides de Jesus Zerbini com um estilhaço numa parede do coração, até a quinta-feira da semana passada, quando foi operado o coração de uma menina de um ano e dois meses de Embu das Artes no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.



Foi a 95ª em uma criança, num total de 845, só neste ano. Ali a medicina pública brasileira escreve uma de suas melhores e mais ilustrativas histórias.



Numa época em que a pandemia mostrou as virtudes do Sistema Único de Saúde e a desordem das cabeças coroadas de Brasília, o Incor comprova: são os hospitais públicos e as faculdades de medicina que garantem a saúde nacional. Quebrada essa aliança, o sistema desanda. Assim desandou a medicina do Rio de Janeiro a partir dos anos 1970.



O Incor nasceu pelas mãos de três gigantes: Zerbini, Luiz Décourt e Adib Jatene. Do nada, na USP, eles criaram o Instituto do Coração. Neste ano o Incor foi considerado o 24º melhor do mundo pela revista americana Newsweek e pela Statista, empresa alemã de pesquisas de consumo que ouviu 40 mil profissionais de saúde em mais de 20 países. Considerados apenas os hospitais públicos, nessa listagem seria o melhor do mundo.
Leia mais (03/19/2022 - 23h15)

Fonte: https://redir.folha.com.br/redir/online/emcimadahora/rss091/*https://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2022/03/instituto-do-coracao-voltou-ao-paraiso.shtml
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