18/05/2022 às 19h48min - Atualizada em 18/05/2022 às 19h48min
Campanha alerta para sinais do abuso e exploração em crianças e adolescentes
Iniciativa do MPRN, intitulada de “Violência sexual contra crianças e adolescentes - como identificar e a quem denunciar?", foi lançada nesta quarta-feira
Iniciativa do MPRN foi criada em celebração ao 18 de maio O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) lançou, nesta quarta-feira (18), a campanha “Violência sexual contra crianças e adolescentes - como identificar e a quem denunciar?". A iniciativa marca as atividades alusivas ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado hoje, e é voltada à conscientização da sociedade, com ênfase na orientação sobre abusos sexuais contra crianças e adolescentes.
"A data foi escolhida em razão de acontecimento trágico ocorrido há vários anos com a então criança Araceli Crespo. Para tentar minimizar a ocorrência desses crimes que, em sua maioria acontece às escondidas, a melhor maneira é a informação”, explica Marília Regina Soares, promotora e coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente (CAOP Infância).
A campanha do MPRN tem como principal peça uma cartilha de orientação. A publicação estimula o leitor a entender em quais situações a violência sexual contra crianças e adolescentes pode ocorrer. A cartilha explica, por exemplo, que situações como exposição de criança ou adolescente a exibições de material pornográfico; fotografar ou filmar crianças e adolescentes nus ou em posturas eróticas são formas de abuso sexual.
Ainda de acordo com a promotora, é importante buscar um maior discernimento da sociedade sobre a temática. “A ideia da cartilha digital produzida pelo MPRN veio para isso, para justamente esclarecer aos adultos e, principalmente, as crianças e adolescentes, o que é abuso e exploração sexual", resume.
A cartilha explica ainda as diferenças entre abuso e exploração sexual. Nela, o MPRN destaca que a maioria dos casos não é denunciada, especialmente quando há envolvimento de familiares. Nesse sentido, o MPRN reforça a importância do enfrentamento a esse tipo de violência e da denúncia, seja por meio do Conselho Tutelar, à Polícia Civil ou à Promotoria da Infância e da Juventude. A denúncia pode ser feita também, de forma anônima, através do Disque 100.
Com informações do MPRN